A criação e recria de gado são fundamentais para a pecuária brasileira, representando uma das principais atividades econômicas do país.
Essa raça, com sua alta rusticidade e adaptação ao clima tropical, é uma escolha popular entre pecuaristas que buscam eficiência e qualidade na produção de carne bovina.
Conheça os aspectos importantes sobre a recria de gado e outros temas relevantes para quem deseja iniciar ou melhorar seu manejo na pecuária.
É uma fase crítica no ciclo de produção, que se inicia logo após o desmame dos bezerros, geralmente por volta dos 8 meses de idade, e se estende até que os animais estejam prontos para a fase de engorda.
Durante a recria, é essencial que o manejo nutricional seja bem planejado, garantindo que os animais tenham acesso a pastagens de qualidade e suplementação adequada.
Essa fase é crucial para o desenvolvimento físico do gado de recria, influenciando diretamente a eficiência na fase subsequente de engorda.
O objetivo principal é promover um crescimento saudável e consistente, assegurando que os animais alcancem o peso e a estrutura corporal ideais para a terminação.
Envolve desde o nascimento dos bezerros até o momento do desmame, quando eles entram na fase de recria. Essa fase inicial é muito importante, pois define o potencial de desenvolvimento dos animais.
O manejo adequado do rebanho, incluindo a escolha de matrizes de qualidade e cuidados com a alimentação e a saúde dos bezerros, garantem que o gado de recria alcance seu pleno potencial genético.
Práticas sustentáveis, como o uso de áreas de pastagem bem manejadas e a preservação de corredores nativos, são essenciais para o sucesso da cria e recria de gado.
A fase de engorda, também conhecida como terminação, é o estágio em que os animais estão prontos para ganhar peso rapidamente até atingirem o peso de abate.
Nessa fase, o manejo nutricional é intensificado, com uma dieta rica em nutrientes que promova o máximo desenvolvimento muscular e deposição de gordura, garantindo carne de qualidade.
A escolha de uma estratégia de engorda, seja a pasto ou em confinamento, depende do sistema de produção adotado e das condições climáticas e de pastagem. A eficiência nessa fase contribui para a rentabilidade da criação.
A alimentação do rebanho é um dos pilares para o sucesso na cria e recria de gado.
A dieta deve ser balanceada, combinando volumosos, como pastagens e silagem, com concentrados, que incluem grãos e farelos ricos em proteínas e energia.
Um bom manejo da pastagem, garantindo sua qualidade e a rotação adequada, é essencial para maximizar o ganho de peso dos animais durante a recria e a engorda.
Suplementação alimentar, especialmente em períodos de seca, é uma prática comum para manter o rebanho em boas condições e garantir a continuidade do crescimento e da produção.
O gado possui diversas vantagens que o tornam a escolha preferida para muitos pecuaristas no Brasil.
Entre as principais, destaca-se sua adaptabilidade ao clima tropical, resistência a parasitas, e eficiência na conversão alimentar, que resulta em carne de alta qualidade.
A raça é reconhecida por sua rusticidade, o que significa menores custos com cuidados veterinários e maior facilidade na criação em sistemas extensivos.
A combinação dessas características faz desse tipo de gado uma excelente opção para quem busca produtividade e rentabilidade na pecuária de corte.
O manejo exige cuidados específicos para garantir a saúde e o bem-estar dos animais. Entre as práticas recomendadas, estão o controle de parasitas, a vacinação regular, e a manutenção de uma dieta balanceada.
A atenção à qualidade da água e das pastagens é igualmente importante, assim como a prevenção de doenças comuns na criação de gado.
Também é importante manter o manejo de pastagens de forma sustentável, evitando a degradação do solo e preservando a biodiversidade, contribuindo para a longevidade e a produtividade do rebanho.
Refere-se aos animais que estão na fase intermediária entre o desmame e a engorda.
Essa fase influencia no desenvolvimento físico dos bovinos, onde eles recebem uma alimentação rica em nutrientes para ganhar peso e estrutura corporal.
A recria de gado é uma etapa essencial no ciclo produtivo, influenciando diretamente a eficiência na engorda e, consequentemente, na rentabilidade da criação.
Práticas adequadas de manejo durante a recria garantem que os animais estejam preparados para a fase de terminação, com bom desempenho zootécnico.
O tempo para um boi atingir o peso de abate varia, mas, em média, o ciclo completo de criação, desde o nascimento até o abate, leva cerca de 30 a 36 meses.
A fase de recria pode durar de 12 a 18 meses, dependendo das condições de manejo e da qualidade da alimentação.
Após a recria, a fase de engorda dura de 6 a 12 meses, até que o animal alcance o peso ideal para o abate. O tempo pode variar conforme o sistema de produção adotado e as condições ambientais.
Para iniciar uma criação, é fundamental planejar bem todas as etapas, desde a escolha das matrizes até o manejo das pastagens.
A seleção de um bom rebanho, com genética de qualidade, é o primeiro passo. Em seguida, é necessário estabelecer um sistema de manejo eficiente, que inclua práticas de alimentação, saúde e reprodução.
Conhecimento sobre as fases de cria, recria e engorda é essencial, assim como a implementação de práticas sustentáveis que garantam a viabilidade econômica e a preservação ambiental.
O gado é conhecido por sua rudeza, alta adaptabilidade ao clima tropical e resistência a parasitas.
Apresenta uma pele espessa, que protege contra picadas de insetos, e um sistema digestivo eficiente que permite a utilização de pastagens de baixa qualidade.
Além disso, esses bovinos possuem um temperamento dócil, o que facilita o manejo.
Outro aspecto notável é o cupim, uma reserva de gordura que ajuda na adaptação ao calor. Essas características fazem da raça a mais difundida na pecuária de corte brasileira.
O gado tem origem na Índia, sendo uma das raças Zebuínas mais antigas. Chegou ao Brasil no final do século XIX, adaptando-se perfeitamente ao clima e às condições de pastagem do país.
Devido à sua capacidade de prosperar em ambientes tropicais, rapidamente se tornou a principal raça de corte no Brasil.
Ao longo dos anos, foi sendo aprimorado geneticamente, resultando em um rebanho altamente produtivo e resistente.
Hoje, é símbolo da pecuária brasileira e reconhecido mundialmente pela qualidade de sua carne.
A criação de gado pode ser altamente rentável, especialmente quando o manejo é feito de forma eficiente e sustentável.
A raça é valorizada por sua carne de qualidade, que tem alta demanda tanto no mercado interno quanto nas exportações.
Sua rusticidade reduz os custos com alimentação e cuidados veterinários, aumentando a margem de lucro.
Investimentos em tecnologia, genética e boas práticas de manejo podem aumentar ainda mais a rentabilidade, tornando uma atividade lucrativa e sustentável.